10 de Maio de 2023
O CER conta com parceiros para a realização das atividades de pesquisa, ensino e extensão. Notadamente, eles contribuem para a realização do Encontro de Pesquisadores e Sociedade da Chapada dos Veadeiros (EPSCV), da Semana do Meio Ambiente e do Dia do Cerrado. Do mesmo modo, o CER procura estar presente nos eventos das instituições parceiras.
Gislaine Maria Silveira Disconzi
Gislaine Maria Silveira Disconzi
Pesquisadora do Centro de Estudos do Cerrado na Chapada dos Veadeiros - UnB Cerrado. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais PPGCA/UnB/FUP (2017 até o momento). Mestre em Desenvolvimento Sustentável - CDS/UnB (2012). Tutora Presencial do Curso de Licenciatura em Biologia à Distância (CLBaD) da Universidade de Brasília/UnB (2014 - 2018). Especialista do Conselho de Conservação de Aves Aquáticas das Américas - Waterbird Conservation Council for the Americas - WCC até 2016)). Graduada em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS/1986). Especialista associada ao Programa para América do Sul e Caribe da Wetlands International, onde coordena em nível nacional do Censo Neotropical de Aves Aquáticas (CNAA/Brasil) desde 2008. Possui experiência na área de Biologia da Conservação, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão e criação de áreas protegidas, manejo de recursos naturais, turismo de baixo impacto (birdwatching), conservação de espécies ameaçadas, planejamento, manejo e gestão de recursos hídricos e conservação de sítios Ramsar (Zonas Úmidas de Importância Internacional).
Joana Paula Sánchez
Joana Paula Sánchez
Possui graduação em Geologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP-Campus de Rio Claro (2008), Doutorado em Geologia regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP-Campus de Rio Claro (2014).Pós-doutorado na Universidade do Minho, Campus de Gualtar, Braga, Portugal em Geoconservação e Patrimônio Geológico. Possui experiência em Mapeamento Geológico Estrutural e Mapeamento de Estruturas de Impacto por meteoritos. Interesse em mapeamento geológico, Patrimônio Geológico e educação em geociências. Professora na Universidade Federal de Goiás-UFG-Curso de Geologia.
Antonio Jose Camillo de Aguiar
Antonio Jose Camillo de Aguiar
Docente UnB - IB/ZOO
Antonio Aguiar é biólogo formado pela Universidade de São Paulo (São Paulo) em 1997, com mestrado em Zoologia pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e doutorado em Entomologia pela Universidade Federal do Paraná (2006). Desde de 2009 é professor do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília. Tem experiência no estudo de taxonomia, história natural, polinização, ecologia, filgenia com dados morfológicos e moleculares e biogeografia de abelhas, com foco especial sobre as áreas abertas de savana do Brasil como Cerrado, Caatinga e Campos Sulinos. Atua na pós-graduação em Zoologia na formação de alunos na área de sistemática, biogeografia e ecologia aplicada. Tem co-orientado outros alunos em outros programas de pós-graduação como Botânica e Ecologia especialmente no tema sistemas especializados de polinização.
Claudia Padovesi Fonseca
Claudia Padovesi Fonseca
Docente UnB - IB
Bióloga formada pela UFSC (1986), Mestre em Engenharia Civil: Hidráulica e Saneamento (1990) e Doutora em Engenharia Ambiental (1996) pela USP. Realizou Estágio Pós-doutoral em Ecologia Aplicada na Universidade de Paris Pierre e Marie Curie (2006). É Professora Associada 3 da UnB. É membro do Centro UnB Cerrado desde 2011.
Eduardo Bentes Monteiro
Eduardo Bentes Monteiro
Docente UnB - FAC
Possui graduação em Ciências Sociais (1990), mestrado em Comunicação (1997) e doutorado em Comunicação pela UnB. É professor adjunto do Departamento de Audiovisuais e Publicidade da Faculdade de Comunicação da UnB (2006) e membro efetivo do Centro UnB Cerrado (2014). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Fotografia, atuando principalmente nos seguintes temas: fotografia, comunicação visual, informação e novas tecnologias.
Isabel Belloni Schmidt
Isabel Belloni Schmidt
Docente UnB - IB/ECL
Professora do Departamento de Ecologia e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia na Universidade de Brasília. Fiz graduação em Biologia (2002) e mestrado em Ecologia (2005) na Universidade de Brasília, doutorado em Botânica com especialização em Ecologia e Biologia da Conservação pela Universidade do Hawai'i, nos Estados Unidos (2011). Trabalhou por seis anos como Analista Ambiental do Ibama e desde 2001 colabora com a OnG PEQUI - Pesquisa e Conservação do Cerrado. Seu foco de pesquisa é a Ecologia Aplicada buscando formas de contribuir, por meio da pesquisa, para o uso sustentável e manejo de recursos naturais, especialmente no Cerrado. Trabalha com manejo de fogo no Cerrado, restauração ecológica no Cerrado e extrativismo de plantas nativas.
Jonas de Lima Sales
Jonas de Lima Sales
Docente UnB - IDA
Artista da cena, Diretor, coreógrafo e professor efetivo do Departamento de Artes Cênicas da UnB e do programa de pós-graduação PROFARTES (UnB). Doutor em Arte/UnB com estágio doutoral na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa (bolsa CAPES), possui mestrado em Educação pela UFRN (2004) e especialização em Dança (UFRN-2001). Coordenador do Grupo de Pesquisa DGP/CNPq: Cena Sankofa (Núcleo de Estudos das Corporeidades e Saberes Tradicionais na Cena Contemporânea). Membro do Centro de Estudos do Cerrado (UnB Cerrado). Tem experiência na área de Teatro, Dança, Arte-Educação e Culturas tradicionais. Desenvolve pesquisas no campo das Corporeidades para a cena, Negritude, Expressões de culturas tradicionais e Pedagogias da cena. Atual coordenador do Programa de Pós-graduação PROFARTES (pólo UnB). É membro do Centro UnB Cerrado desde 2011.
José Luiz de Andrade Franco
José Luiz de Andrade Franco
Docente UnB - HIS
Possui Graduação em Licenciatura em História pela Universidade de Brasília (1989), Mestrado em História pela Universidade de Brasília (1994) e Doutorado em História pela Universidade de Brasília (2002). É Pós-Doutor em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (2008). Atualmente, é Professor Associado do Departamento de História da Universidade de Brasília, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília (PPGHIS-UnB) e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (PPGCDS-UnB). É Coordenador do PPGCDS-UnB. Tem trabalhado com as seguintes áreas de pesquisa: História Ambiental, História Social e Política, História da Cultura Brasileira, História Intelectual, História da Ciência, Biologia da Conservação, Políticas Públicas para a Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável.
Luiz Carlos Spiller Pena
Luiz Carlos Spiller Pena
Docente UnB - CET
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula (Rio de Janeiro), mestrado em Antropologia Social e doutorado na área Saneamento e Ambiente, ambos pela UNICAMP. É Professor Adjunto do Centro de Excelência em Turismo da UnB atuando: na graduação em turismo, no Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Turismo. Participa dos Grupos de Pesquisa [CNPq]: Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de Turismo; Cidades e Patrimonialização; Produção, Consumo, Turismo e Sustentabilidade. É membro do Centro UnB Cerrado desde 2013.
Maria Fernanda Nince Ferreira
Maria Fernanda Nince Ferreira
Docente UnB - IB/GEM
Professora e pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB), Instituto de Biologia (IB), Departamento de Genética e Morfologia (GEM) e associada ao curso de pós graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável (PPGMADER- UnB) e Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO). Ocupou os seguintes cargos: Secretária Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura; conselheira no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Distrito Federal (CDES/GDF); membro titular do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRh); membro titular do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA); Diretora do Projeto de Cooperação Internacional Para Desenvolvimento da Aquicultura Sustentável MPA/ABC/FAO/ONU, conselheira do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGen ) e Coordenadora de Graduação do Curso de Ciências Biológicas da UnB. Pesquisadora em: Avaliação de Impacto Ambiental; Ecotoxicologia; Aquicultura; Sustentabilidade, Gestão de Agronegócio e Agroextrativismo. Coordenou projetos de extensão em: agroextrativismo e educação ambiental. Estas ações resultaram na publicação de livros didáticos e publicações em revistas científicas nacionais e internacionais.
Maria Julia Martins Silva
Maria Julia Martins Silva
Docente UnB - IB/ZOO
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (1980), mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pela UFRJ (1990) e doutora em Ciências Biológicas (Zoologia) pela USP (1997). Atualmente é professora adjunta da UnB, do Instituto de Biologia, Departamento de Zoologia, com ênfase em Taxonomia dos Grupos Recentes e Ecologia de Ecossistemas, sobretudo com Mollusca, comunidades bentônicas, bioindicadores de qualidade ambiental, monitoramento ambiental e conservação da biodiversidade. É membro do Centro UnB Cerrado desde 2011.
Maria Lídia Bueno Fernandes
Maria Lídia Bueno Fernandes
Docente UnB - FE
Possui graduação e licenciatura em Geografia pela Universidade de São Paulo (1987). Entre 1990 e 1996 cursou Etnologia e Psicologia Social na Ludwig-Maximilians- Universität de Munique na Alemanha, obtendo o certificado de (Magister Artium-M.A.). Doutorou-se em Geografia (2009) pela Universidade de São Paulo. Desde 2001 é fellow do Programa Lead Internacional, organização ligada ao desenvolvimento de lideranças na temática da sustentabilidade. Trabalha e pesquisa os temas: Geografia e Infância; Educação em contextos culturais específicos; Questões teórico-metodológicas referentes ao Ensino de Geografia nos anos iniciais da escolarização; Formação de Professores e Educação e Patrimônio (Natural, Material e Imaterial). Está vinculada como pesquisadora ao Núcleo de Estudos em Cultura, Oralidade, Imagem e Memória do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares - CEAM da Universidade de Brasília. Atua como professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação da Geografia e é professora pesquisadora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação - PPGE. Em 2016 realizou estágio pós-doutoral na Universidade Federal Fluminense na temática "Geografia e infância: cultura e território em diálogo com a Teoria histórico cultural". Membro do Centro UnB Cerrado desde 2015.
Maria Paula do Amaral Zaitune
Maria Paula do Amaral Zaitune
Docente UnB - FS
Graduada em Fisioterapia pela UFSCar, Especialista em Gerontologia pela UNIFESP e em Poluição Atmosférica e Saúde Humana pela USP, Mestre e Doutora em Saúde Coletiva (área de concentração: Epidemiologia) pela UNICAMP. Prestou consultoria para a Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental do Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde/SVS do Ministério da Saúde, no âmbito de Acordos de Cooperação Técnica com Organismos Internacionais, atuando, especialmente, no planejamento, elaboração e implantação/implementação das Diretrizes de Gestão e Organização de Serviços para a Vigilância e Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas e Potencialmente Expostas a Contaminantes Químicos, junto às diferentes áreas e esferas de gestão do SUS e contribuiu na avaliação de estudos epidemiológicos para o licenciamento ambiental de grandes empreendimentos. Atualmente, é Professora Adjunta do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília - UnB, área de Epidemiologia e desenvolve pesquisas na área de Políticas Informadas por Evidências, Análise de Situação de Saúde com dados secundários, Saúde e Ambiente.
Regina Coelly Fernandes Saraiva
Regina Coelly Fernandes Saraiva
Docente UnB - FUP
Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB). Historiadora, mestre em Ciência Política, Doutora em Desenvolvimento Sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB (CDS/UnB, 2006), Pós-Doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ, 2018). Professora membro do Centro de Estudos do Cerrado na Chapada dos Veadeiros (Centro UnB Cerrado). Docente da Faculdade UnB Planaltina, nos cursos de graduação de Gestão Ambiental e Licenciatura em Educação no Campo e na Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPG-Mader). Atua com Direitos Humanos junto a povos e comunidades do campo, das águas e das florestas. Desenvolve pesquisas sobre história e memória camponesa; luta pela terra; patrimônio histórico-cultural e ambiental; saberes e fazeres de povos e comunidades tradicionais; história e natureza.
Reuber Albuquerque Brandão
Reuber Albuquerque Brandão
Docente UnB - FT/EFL
Bacharel em Biologia (1995) e Doutor em Ecologia pela UnB (2002). Atualmente é professor Associado I do Departamento de Engenharia Florestal da UnB, onde coordena o Laboratório de Fauna e Unidades de Conservação (www.lafuc.com) e orienta nos Programas de Pós- Graduação em Ciências Florestais (Mestrado e Doutorado) e Zoologia (Mestrado e Doutorado) da mesma universidade. Desenvolve pesquisas voltadas à conservação, ecologia e taxonomia da herpetofauna do Cerrado, à ecologia da fauna em paisagens fragmentadas, em inventários faunísitcos e no manejo e gestão de unidades deconservação. É membro do Centro UnB Cerrado desde 2011.
Roberto Brandão Cavalcanti
Roberto Brandão Cavalcanti
Docente UnB - IB/ZOO
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília(1975), doutorado em Biologia pela McGill University(1981) e pós-doutorado pela Smithsonian Institution(1992). Atualmente é professor titular da Universidade de Brasília e Revisor de periódico da BIOTEMAS (UFSC). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia Aplicada. Atuando principalmente nos seguintes temas:aves, Canadá, Melospiza, Reprodução.
Rosângela Azevedo Corrêa
Rosângela Azevedo Corrêa
Possui graduação em História pelo Centro Universitário de Brasília (1983), mestrado em Antropologia Social - Universidad Iberoamericana (1988) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Iberoamericana (1993). Pós-doutorado no Institut de Ciència i Tecnologia Ambientals -ICTA na Universitat Autònoma de Barcelona. Professora adjunto III na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia humana, educação ambiental, sociobiodiversidade do cerrado, antropologia do trabalho, questões étnico-raciais e educação para a paz. Pesquisadora/Colaboradora do Grupo de Pesquisa (CNPq) no Núcleo de Pesquisa em Cultura, Valores e Comportamento, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, Universidade de Brasília. Diretora geral do Museu do Cerrado: www.museucerrado.com.br.
Tânia Cristina da Silva Cruz
Tânia Cristina da Silva Cruz
Docente UnB - FUP
Professora Adjunta da UnB, Campus Planaltina-DF e Coordenadora do curso de Bacharelado em Gestão Ambiental (GAM/FUP). Membro do Programa de Pós Graduação (Mestrado) em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural Sustentável (MADER) atuando nas linhas de pesquisa em Desenvolvimento Rural Sustentável e Sociobiodiversidade, Educação e Políticas Públicas para o meio ambiente e campo. É membro dos grupos de pesquisa em Sociobiodiversidade e sua interface com a Economia Solidária e Modos de Produção e Antagonismos Sociais. É membro do Centro UnB Cerrado desde 2011.
Valéria Regina Bellotto
Valéria Regina Bellotto
Docente UnB - IQ
Possui graduação em Oceanologia pela FURG (1986), mestrado em Geociências (Geoquímica) pela UFF (1992) e doutorado em Química (Química Analítica Inorgânica) pela PUC-Rio (2000). É professora adjunta da UnB - Instituto de Química e orientadora nos Programas de Pós- Graduação em Química e em Tecnologia Química e Biológica. Participa desde 2011 como membro efetivo do Centro UnB Cerrado.
03 de Maio de 2023
Naspa
Núcleo Transdisciplinar de Pesquisa em Alimentação Sustentável e Produção Agroecológica (NASPA):
Este núcleo foi criado por professores do Centro UnB Cerrado, profissionais e estudantes de Alto Paraíso de Goiás por meio da Chamada MCTI/Ação Transversal–LEI/CNPq Nº 82/2013 - Segurança Alimentar e Nutricional no Âmbito da UNASUL e ÁFRICA - com o objetivo de fortalecer a segurança alimentar e nutricional na Chapada dos Veadeiros, a partir da valorização e ampliação da produção agrícola de base agroecológica de alimentos, capilarizando sua distribuição permitindo o acesso dos consumidores a produtos de custo adequado ao poder aquisitivo da população regional.
Para mais informações acesse o site oficial do NASPA clicando AQUI.
Caracterização geoquímica e classificação das águas...
Caracterização geoquímica e classificação das águas dos rios São Bartolomeu, dos Couros e Tocantinzinho
Valéria Regina Bellotto
O projeto aborda a geoquímica e a qualidade das águas de três micro bacias: a do Rio São Bartolomeu, do Rio dos Couros e do Rio Tocantinzinho.
Com base em estudos físico-químicos foram determinados parâmetros como temperatura, pH, oxigênio dissolvido, saturação de oxigênio dissolvido, sólidos totais dissolvidos e condutividade elétrica, além de outros elementos químicos como ferro, alumínio, magnésio, cálcio, entre outros.
Por meio das coletas e análises foi possível distinguir a composição química dos três rios. A mesma análise identificou variação sazonal desta composição, particularmente nos casos dos rios São Bartolomeu e dos Couros, mostrando a influência do regime hidrológico e pluviométrico na composição das águas. Pelo diagrama de Piper determinou-se que as águas do Rio São Bartolomeu, e do Rio Tocantinzinho são classificadas como águas bicarbonatas cálcicas. Já as águas do Rio dos Couros são classificadas como mistas. A aplicação do Diagrama USSL mostrou que as águas dos três rios estudados apresentaram a classe C0S1, ou seja, risco nulo de salinidade e baixa sodicidade, indicando ótima qualidade para irrigação. Os valores encontrados para os parâmetros determinados nesse estudo foram inferiores aos valores máximos permitidos para águas doces Classe 1 segundo a Resolução CONAMA 357/2005.
A partir dessa comparação pode-se inferir que os rios estudados encontram-se preservados do ponto de vista da qualidade das suas águas, pois a principal contribuição dos elementos químicos é de origem natural, proveniente do intemperismo químico e lixiviação do solo.
Mapeamento de Indicadores Ambientais de Biodiversidade Aquática...
Mapeamento de Indicadores Ambientais de Biodiversidade Aquática da Chapada dos Veadeiros
Claudia Padovesi e Maria Júlia Martins Silva
O projeto realiza o estudo das comunidades aquáticas da região da Chapada dos Veadeiros para desenvolver uma metodologia para uso da biota aquática como indicadora de qualidade ambiental, da água e de biodiversidade.
O projeto foi desenvolvido ao longo de dois ciclos sazonais em duas bacias: do Rio São Bartolomeu e do Rio dos Couros. As comunidades aquáticas analisadas foram: algas planctônicas, microfauna planctônica, e macroinvertebrados bentônicos. As algas identificadas representaram organismos indicadores de ambientes transparentes e oxigenados; a microfauna foi composta de organismos indicadores de espécies adaptadas a correnteza e de remansos.
Os grupos bentônicos foram característicos de ambientes de correnteza e limpos, principalmente com organismos das ordens Plecopterae Trichoptera. O projeto representa uma investigação pioneira para esta abordagem na região. O uso destas comunidades biológicas como ferramenta para avaliação ambiental se configura como papel relevante de referência na preservação do Cerrado.
Jóias da Chapada: Diversidade, Conservação e Ecologia dos Anfíbios...
Jóias da Chapada: Diversidade, Conservação e Ecologia dos Anfíbios da Região da Chapada dos Veadeiros
Reuber Albuquerque Brandão
O projeto tem como principais objetivos estudar, avaliar, classificar e preservar a fauna de anuros do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, conhecido por sua diversidade e abundância de espécies. São mais de 50 espécies de anuros encontradas na região, o que a torna uma das localidades mais ricas de todo o bioma Cerrado.
Assim, o projeto já conseguiu resultados importantes, como a descrição do canto da rã Leptodactylus tapiti, uma espécie restrita à Chapada dos Veadeiros, de ecologia pouco conhecida; a descrição de três novas espécies de anuros do gênero Proceratophrys (Odontophrynidae).
A descrição de uma nova espécie do gênero Scinax desenvolvidos no projeto foram três trabalhos de IC, uma dissertação de mestrado e uma tese de doutorado. Também foi feito o primeiro registro do fungo Batrachochytrium endrobatidisparasitando espécies do Cerrado, possibilitando um alerta sobre a conservação das espécies de riacho, entre outros fatos descobertos pelo projeto.
Publicação de Artigo: CLIQUE AQUI.
Comunidade de grandes mamíferos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros...
Comunidade de grandes mamíferos do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros: o efeito de cães domésticos sobre a ocupação das espécies ameaçadas
Isadora Cristina Motta Lessa
O projeto busca monitorar áreas com e sem a presença de cães domésticos para avaliar sua influência na ocupação de áreas pelos mamíferos nativos da região, uma vez que a presença do animal doméstico afasta as espécies naturais.
O trabalho é feito por meio de armadilhas fotográficas distribuídas em 12 módulos, sendo que oito deles estão no entorno do Parque Nacional, sendo quatro próximos a casas com cães e outros quatro em residências sem a presença do animal doméstico. Os outros quatro pontos estão no interior do Parque.
Desta maneira, o uso de hábitaté avaliado de acordo com a relação da probabilidade de ocupação, em busca de diretrizes para um manejo e conservação de mamíferos nativos na área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Ecologia e conservação de médios e grandes vertebrados...
Ecologia e conservação de médios e grandes vertebrados frente a impactos antrópicos e a eficácia do turismo para a conservação da biodiversidade
André Cunha
Este projeto busca avaliar os potenciais impactos positivos e negativos do turismo na Chapada dos Veadeiros. A relação entre a preservação do Parque Nacional da Chapada – principalmente em relação aos mamíferos de médio e grande porte – e a questão econômica promovida pela visitação é o ponto principal de pesquisa, uma vez que é sabido que, apesar de importantes, atualmente, a maioria dos vertebrados de médio e grande porte possui populações pequenas e fragmentadas pela ação humana, sendo altamente suscetíveis à extinção.
Assim, para avaliar o impacto na fauna são dispostas armadilhas fotográficas em áreas visitadas e não visitadas. Resultados preliminares indicam que algumas espécies de mamíferos evitam as áreas visitadas.
A motivação e satisfação com a experiência da visitação e a contribuição para promover a sensibilização ambiental dos turistas, além dos impactos econômicos do turismo na região são investigados através de entrevistas com os visitantes. De cerca de 300 questionários já aplicados, podese perceber que a principal motivação dos turistas é ficar em contato com a natureza, que eles reconhecem a função primordial do parque para a conservação da natureza e que desejam aprender mais sobre o tema.
A pesquisa continua para poder promover o ecoturismo de forma responsável e bem planejada, com objetivo de provocar a reflexão, por parte dos visitantes, dos benefícios providos pelos recursos naturais e da problemática ambiental, em nível local e global.
Restauração ecológica e controle de gramíneas exóticas invasoras...
Restauração ecológica e controle de gramíneas exóticas invasoras no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros
Isabel Belloni Schmidt e Alexandre Bonesso Sampaio
Este projeto busca um manejo para a restauração de espécies nativas em áreas dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros que estão dominadas por gramíneas exóticas invasoras. Estas impedem a regeneração natural, a sucessão ecológica e alteram o regime de fogo - aumentando a frequência e intensidade de queimadas.
O manejo proposto é feito por meio de semeadura direta de espécies nativas, técnica relativamente barata e de fácil implementação em larga escala. Assim, o grupo que compõe o projeto vem testando a eficiência da semeadura direta de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas como técnica de restauração ecológica.
Uma pastagem abandonada, coberta por Urochloa decumbens(capim-braquiária) e Andropogon gayanus(capim andropogon) foi roçada e recebeu a semeadura direta de 40 espécies nativas.
Seis meses após o plantio, a cobertura de exóticas foi reduzida de 95% para 66%, enquanto que a cobertura do solo por plantas nativas plantadas foi em média de 10%, seguindo a tendência de aumento conforme a densidade de plantio dos tratamentos. Foi possível concluir, então, que a técnica de semeadura direta mostrou-se eficaz para o estabelecimento de plantas nativas e que o preparo do solo antes do plantio é crucial para menor retorno das gramíneas exóticas invasoras, uma vez que nas áreas em que o solo foi menos gradeado, devido a variações naturais no terreno, a rebrota das gramíneas invasoras foi mais forte.
Guardiões das Águas da Chapada dos Veadeiros
Guardiões das Águas da Chapada dos Veadeiros
Valéria Regina Bellotto
O projeto trabalha três ações paralelas e integradas em prol da qualidade da água da região. A primeira é o diagnóstico dos recursos hídricos disponíveis, com foco nos rios do município de Alto Paraíso de Goiás. Por meio de pesquisa na literatura e coleta, seguida de análise química, de amostras de água dos rios, os dados são coletados para a elaboração da situação inicial da área.
De posse desses dados e diagnóstico, a segunda ação do projeto consiste em educar e mobilizar a comunidade local quanto às condições dos recursos hídricos, o impacto das atividades humanas nestes e os conflitos de uso da água. Com base nesta etapa parte-se para a última fase do projeto: capacitação de jovens para formação de uma rede voluntária de monitoramento da qualidade das águas.
O objetivo é sensibilizar e despertar os jovens para a ciência, em particular a química, usando a natureza como exemplo de suas aplicações práticas e capacitar estas pessoas para um trabalho técnico de coleta, preservação e análise de água. As atividades envolvem, ainda, o desenvolvimento de habilidades na área da matemática, para alguns cálculos e para representação gráfica dos dados levantados e técnicas de redação.
Mulheres do Cerrado: bases para uma Economia Solidária Ambiental
Mulheres do Cerrado: bases para uma Economia Solidária Ambiental
Tânia Cristina da Silva Cruz
O objetivo geral desta pesquisa é analisar qual a relação das mulheres do Cerrado – nas regiões de Alto Paraíso, Moinho, São João da Aliança, São Jorge, Cavalcante e Teresinha – todas no estado de Goiás - com a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento de práticas e políticas públicas sustentáveis nos usos e manuseios do bioma.
Desta forma, a realização deste projeto busca contribuir na elaboração de um diálogo teórico-prático (que alimente tanto as discussões teóricas quanto as mobilizações de base comunitária) que busca dar visibilidade às experiências e contribuições das mulheres a um meio ambiente ecologicamente racional, sustentável e equilibrado. Parte-se do pressuposto de que, enquanto as contribuições das mulheres à sustentabilidade do meio natural e cultural não receberem reconhecimento e apoio, o desenvolvimento sustentável seguirá sendo um objeto de difícil alcance.
O estudo busca, ainda, identificar potenciais focos para produção local a partir de elementos da economia popular solidária, com geração de emprego e renda baseado na produção de artigos relacionados ao bioma do Cerrado.
Saberes e fazeres tradicionais na Chapada dos Veadeiros
Saberes e fazeres tradicionais na Chapada dos Veadeiros
Regina Coelly Fernandes Saraiva e Mônica Celeida Nogueira
O objetivo geral desta pesquisa é analisar qual a relação das mulheres do Cerrado – nas regiões de Alto Paraíso, Moinho,
O projeto Saberes e Fazeres Tradicionais na Chapada dos Veadeiros é parte das ações estratégicas do Centro de Estudos do Cerrado na Chapada dos Veadeiros (Centro UnB Cerrado) que tem como objetivo principal promover o desenvolvimento regional sustentável da Chapada dos Veadeiros. As ações do Centro UnB Cerrado, desde sua criação, em 2011, estão voltadas para a mobilização de atores sociais locais, debates e reflexão sobre as possibilidades de um desenvolvimento regional que reconheça a importância e valorize o Cerrado na sua dimensão socioambiental e cultural.
O Centro UnB Cerrado tem sido um importante agente estimulador e mobilizador de iniciativas comunitárias, geração de informações e conhecimentos científicos úteis à sociedade regional, bem como um estimulador do conhecimento tradicional na região. A Chapada dos Veadeiros possui reconhecida importância em termos de diversidade ambiental, fato que justifica a presença de grande número unidades de conservação, com destaque para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Ao lado da diversidade biológica, encontra-se na região igual diversidade cultural, cujos principais representantes são famílias de agricultores, agroextrativistas, comunidades tradicionais e quilombolas, que ao longo de gerações desenvolveram saberes e fazeres próprios associados à biodiversidade nativa, além de expressões festivas e artísticas de grande beleza. A forte presença dessas comunidades é significativa e um olhar sobre elas é fundamental quando são pautadas questões relativas ao desenvolvimento regional sustentável. Na região, diante de processos de modernização saberes e fazeres de comunidades locais têm sido silenciados e pouco valorizados enquanto expressão e fonte de conhecimento sobre o Cerrado e essas comunidades.
O projeto visa contribuir com a valorização de saberes e fazeres tradicionais na Chapada dos Veadeiros, mobilizando atores sociais para o registro e gestão de suas histórias e memórias locais voltados para a sustentabilidade cultural e ambiental da região. A intenção é estimular o debate e a reflexão sobre as possibilidades de desenvolvimento regional e o papel a ser cumprido pelo Centro UnB Cerrado nesse contexto, qualificando iniciativas comunitárias e gerando informações e conhecimentos úteis à sociedade regional.
Paisagem e Indicadores de Qualidade Ambiental...
Paisagem e Indicadores de Qualidade Ambiental para o apoio a gestão da Saúde na Chapada dos Veadeiros
Helen da Costa Gurgel
O PIQASsO tem como objetivo a busca pela melhoria das políticas de saúde ambiental por meio de um método multidisciplinar de análise das situações ambientais e sanitárias adaptadas às regiões pobres do Brasil, como é o caso da região da Chapada dos Veadeiros. Ela abrange uma área de 21.475,60 Km2, e é composta por 8 municípios: Alto Paraíso de Goiás, Campos Belos, Cavalcante, Colinas do Sul, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, Teresina de Goiás e São João D’Aliança. A população total do território, em 2010, era de 60.267 habitantes, dos quais 21.398 vivem na área rural, o equivalente a 35,51%. Possui quase 3.400 agricultores familiares, 1.450 famílias assentadas, seis comunidades quilombolas e uma terra indígena. Seu IDH médio é 0,68, o mais baixo de Goiás e um dos mais baixos do Brasil.
O trabalho busca, por meio da análise da paisagem – realizada por instrumentos de geoprocessamento – inovar na área de conhecimento das relações entre a saúde e o meio ambiente. Assim, o PIQASsO propõe construir uma bateria de indicadores capazes de produzir um diagnóstico do estado do território e das políticas de saúde pública aliado a uma avaliação do estado do meio ambiente. Os métodos propostos são concebidos para integrar os protocolos de tratamento dos dados estabelecidos pelo Observatório Nacional Clima e Saúde (Observatorium©) do Brasil.
O Meio Ambiente e o Audiovisual...
O Meio Ambiente e o Audiovisual: A Memória, o registro e a produção de narrativas audiovisuais na Chapada dos Veadeiros
Sérgio Ribeiro e Duda Bentes
O projeto Meio Ambiente e o Audiovisual busca produzir um registro audiovisual de todo o trabalho realizado pelo Centro UnB Cerrado, de forma que este material integre um banco de dados para futuras consultas e pesquisas sobre os projetos desenvolvidos pelo Centro.
A interdisciplinaridade é o principal argumento deste projeto, que tem como base a codificação e a organização da informação das diversas áreas de conhecimento envolvidas no Centro UnB Cerrado.
A intenção é servir como banco de referência para construções de acervo ou catálogo digital audiovisual que ficará disponível para futuros pesquisadores e estudantes. Basicamente, um resgate da memória e de conteúdos informativos sobre os estudos desenvolvidos ao longo dos anos.
Estratégias para o desenvolvimento do turismo sustentável...
Estratégias para o desenvolvimento do turismo sustentável na região da Chapada dos Veadeiros
Luiz Carlos Spiller Pena
O projeto abrange questões ambientais, históricas, culturais, socioeconômicas, de educação, saúde, turísticas, qualidade de vida e alimentação da região abarcada pelo Centro UnB Cerrado.
A meta é elaborar uma proposta de roteiro integrado para visitação na Chapada dos Veadeiros a partir da identificação e compreensão sobre a oferta turística e sua potencialidade. Isto é possível ao entender e integrar os diferentes grupos envolvidos com o desenvolvimento desse fenômeno, os desafios e potencialidades da região para o turismo, os subsídios para a definição de diretrizes de atuação e a promoção do desenvolvimento regional e sustentável da Chapada dos Veadeiros.
Teatro e expressões artísticas na Chapada dos Veadeiros
Teatro e expressões artísticas na Chapada dos Veadeiros
Jonas de Lima Sales
O projeto Teatro e expressões artísticas na Chapada dos Veadeirosabre caminhos para o conhecimento da cultura artística da comunidade, e o reconhecimento dos jovens envolvidos. O trabalho é feito por meio de oficinas de teatro e pesquisas sobre as principais expressões artísticas da região buscando confluências entre as ações do pesquisar e vivenciar tais expressões.
Assim, os participantes do grupo já puderam vivenciar diferentes momentos de expressão artística tradicional da região da Chapada, como o Cortejo do Império do Divino Espírito Santo, Cortejo do Império de São João Batista, Caçada da Rainha, Romaria do Vão de Almas e a Festa do Mastro.
Com estas experiências, foi possível coletar fotos, vídeos e entrevistas com os moradores locais, bem como, produzir relatos científicos. Assim, foi possível ter um panorama e visualizar um painel das tradições locais, aproximado os jovens da cultura Kalunga e da tradição local.
ECOSSISTEMAS SONOROS...
ECOSSISTEMAS SONOROS: Processos educativos voltados para a preservação e afirmação da identidade sonora e musical do cerrado
Patrícia Pederiva
Sons nos cercam por toda a parte. Sons naturais e sons produzidos nas e pelas culturas. Cada lugar possui seu espectro sonoro, ou seja, a diversidade de sons que lhes são peculiares e que caracterizam suas sonoridades, com os quais convivemos, e que interferem de alguma forma em todos os que habitam cada contexto. As diversas criações e expressões musicais também refletem esse espectro, inclusive àquelas que representam a mescla de novas configurações sonoras trazidas pela redução das distâncias entre lugares e pessoas, e pelas novas formas de comunicação. O conceito de ecossistema sonoro abrange esse espectro. Ele envolve toda a biodiversidade sonoro-musical, bem como o cuidado do espaço sonoro- que engloba pessoas, natureza, e sua unidade nas identidades culturais por meio das manifestações e expressões culturais.
A educação musical é a atividade educativa que trabalha com a consciência sobre os espaços sonoros, sua, percepção, compreensão, expressão e criação consciente, que envolve a educação para a escuta atenta. Muito pouco talvez seja feito, a respeito de uma consciência sonora, que envolve processos educativos voltados para esse fim. Assim, é preciso falar de uma educação no sentido da sustentabilidade dos sons naturais, das identidades musicais das culturas e de seus processos educativos.
O cerrado representa uma grande potência em termos de seu ecossistema sonoro, de seus sons naturais e culturais. Mas essa potencialidade deve ser cultivada por meio de um projeto educativo intencionalmente voltado para esse fim, no âmbito da educação musical, em diálogo com áreas e atividades educativas que busquem conhecer as raízes da cultura humana, bem como, que primem pelo fortalecimento das identidades nela envolvidas. Tal modo de pensar e de atuar implicaria em uma projeção da comunidade que habita o cerrado do centro-oeste brasileiro.
Os processos educativos em música envolvem também a necessidade e a importância de pesquisar novas fontes sonoras para o uso sustentável dos materiais que compõem o cenário acústico da região. Isso implica em inaugurar um projeto de educação para a sustentabilidade sonora - cuidado com as sonoridades naturais do cerrado - no sentido de conviver com essas sonoridades e de educar a comunidade para preservá-las, o que englobaria os diversos participantes de cada comunidade, crianças, jovens e adultos em suas diversidades culturais e identidades.
André de Almeida Cunha
2020 – Atual
Joint Post-Graduate Study-Programme in Ecotourism and Nature Guiding / NATOUR;
2020 – Atual
Restaurando a Dinâmica Biológica e Ecológica através da Refaunação (ReDiBEcaR Queixadas): Restaurando queixadas para áreas Defaunadas do Cerrado;
2019 – Atual
International Cooperation to support Community Based Tourism in Kalunga Historic and Cultural Heritage Site (SHPCK);
2018 – Atual
Programa de Conservação dos Mamíferos da Chapada dos Veadeiros;
2012 – Atual
Estratégias para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável na Região da Chapada dos Veadeiros.
Claudia Padovesi Fonseca
Mapeamento de Indicadores Ambientais de Biodiversidade Aquática da Chapada dos Veadeiros.
Natureza: Pesquisa.
Situação: Em andamento;
Alunos envolvidos: Graduação: (10) / Especialização: (1) .
Integrantes: Claudia Padovesi Fonseca - Coordenador / Maria Julia Martins-Silva - Integrante / Maria do Socorro Rodrigues
Ibanez - Integrante / Roberto B. Cavalcanti - Integrante / Valeria Regina Bellotto - Integrante.
2016 – Atual
AQUARIPÁRIA/PRÓ-ÁGUAS: qualidade de água em bacias hidrográficas no Cerrado, uma ponte da ciência à sociedade.
Natureza: Pesquisa.
Situação: Em andamento;
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) .
Integrantes: Claudia Padovesi Fonseca - Integrante / Maria do Socorro Rodrigues Ibanez - Integrante / José Francisco
Gonçalves Júnior - Coordenador.
Financiador(es): Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal - Auxílio financeiro.
Gislaine M.S. Disconzi
2018 – 2020
Evitando a extinção do Pato-mergulhão no Corredor Veadeiros Pouso Alto Kalunga;
2018 – 2021
HIDRIVEADEIROS: Monitoramento Integrado dos recursos hídricos da APA de Pouso Alto, Chapada dos Veadeiros;
2020 – 2021
Guia das Aves da Chapada dos Veadeiros;
2021 – 2022
Monitoramento do Pato-mergulhão na Chapada dos Veadeiros.
Isabel Belloni Schmidt
2019 – Atual
Usos e Efeitos do Fogo na Vegetação no Território Quilombola Kalunga e Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. (coordenadora). Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq;
2019 – Atual
Restoring Neotropical dry ecosystems - is plant functional composition the key to success? (participante) Financiador(es): NERC - Science of the Environment; FAPESP; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq;
2018 – Atual
O impacto de um incêndio catastrófico no Cerrado: subsídios para o manejo e a conservação do ecossistema em um futuro com mais extremos climáticos. (participante) Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq ; Fundação O Boticário de Proteção à Natureza;
2017 – Atual
Efeitos de diferentes regimes de fogo sobre a vegetação: subsídios para o manejo do fogo em Unidades de Conservação do Cerrado. (participante) Financiador(es): FAPESP.
Marcelo Ismar Silva Santana
Fotografia digital do cerrado. (Com trabalho de campo no PNCV e Chapada dos Veadeiros);
Programa de Conservação dos Mamíferos da Chapada dos Veadeiros (Projeto em andamento na Chapada dos Veadeiros);
História da onça-pintada (Panthera onca) no Brasil. (Com trabalho de campo na Chapada dos Veadeiros);
Estudo anatômico de nervos espinhais periféricos e sua implicação para o bloqueio locorregional
Situação: Em andamento
Natureza: Projetos de pesquisa. (Com animais pertencentes a fauna do Cerrado/Chapada dos Veadeiros);
Avaliação dos níveis séricos de hormônios em araras (Ara sp) pelos métodos de quimioluminescencia e radioimunoensaio
Situação: Em andamento
Natureza: Projetos de pesquisa. (Com animais pertencentes à fauna do Cerrado/Chapada dos Veadeiros);
Utilização da Tomografia Computadorizada e Raios X para estudos anatômicos em animais domésticos, silvestres e exóticos
Situação: Em andamento
Natureza: Projetos de pesquisa. (Com animais pertencentes a fauna do Cerrado/Chapada dos Veadeiros).
Maria Fernanda Nince Ferreira
2016
Promoção do desenvolvimento sustentável do Vale do Paranã – GO. UnB.
Situação: Em andamento;
2017
Realização de testes toxicológicos e ecotoxicológicos pelo Laboratório de Biologia de Peixes para atender às demandas das agências reguladoras e de empresas para a proteção e conservação dos recursos hídricos. UnB.
Situação: Em andamento;
2018
Análise histológica e emissão de laudos sobre os efeitos toxicológicosem peixes. UnB.
Situação: Em andamento;
2018
Políticas Públicas Rurais, Agronegócio e Gestão Ambiental. Faculdade CNA e UnB.
Situação: Em andamento;
2020
Programa de Monitoramento de Qualidade Ambiental utilizando Organismos Bentônicos e Peixes nas Unidades de Conservação do Nordeste Goiano. UnB.
Situação: Em andamento;
2021
Plataforma de Comunicação Rural. UnB.
Natureza: Projeto de extensão
Situação: Em andamento.
Regina Coelly Fernandes Saraiva
Membro do grupo Saberes e fazeres tradicionais associados à biodiversidade do Cerrado e sua interface com a economia solidária. Nas últimas décadas, cresce o interesse por saberes e fazeres tradicionais, sobretudo porque representam formas culturalmente particulares de gestão dos recursos naturais, que não raramente resultam em padrões mais equilibrados na relação homem- natureza, se comparados aos padrões de exploração correntes nas sociedades ocidentais e industrializadas. Não obstante a importância e visibilidade crescente do tema, há ainda uma grande lacuna de informações sobre saberes e fazeres tradicionais no âmbito do Cerrado.
Renato Caparroz
Minha cavidade, minha vida levantamento e manejo de cavidades para reprodução de psitacídeos nas veredas da Chapada dos Veadeiros;
Biogeografia da Diagonal de Formações Abertas da América do Sul com base na análise filogeográfica multilocos da saíra-amarela (Tangara cayana: Aves);
O uso de topótipos atuais para produção de neótipos, genótipos e citótipos na revisão taxonômica do gênero Mazama: a base para a conservação das espécies;
Desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias baseadas em marcadores moleculares e isótopos estáveis aplicáveis no combate aos crimes contra a fauna brasileira;
Biogeografia de aves no Cerrado: uma abordagem filogeográfica voltada a conservação da biodiversidade.
Reuber Albuquerque Brandão
2019 – Atual
Conservação de Pithecopus ayeaye, espécies relacionadas e seus ecossistemas – Cerrado, incluindo a região da Chapada dos Veadeiros;
2018 – Atual
História Natural de Paleosuchus palpebrosus (Cuvier 1807) (Crocodylia, Aligatoridae) nas chapadas do Brasil Central. Cerrado, incluindo a região da Chapada dos Veadeiros;
2018 – Atual
Biodiversidade e relevância social das Unidades de Conservação Brasileiras. Cerrado, incluindo a região da Chapada dos Veadeiros.
Rosângela Azevedo Corrêa
O Museu do Cerrado como instrumento de Educação Ambiental.
Promover a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento regional sustentável do Cerrado por meio da produção, divulgação e aplicação de conhecimentos científicos e do diálogo de saberes com os povos indígenas e comunidades tradicionais através do Museu do Cerrado.
O Museu do Cerrado foi criado no ambiente virtual com o objetivo de alcançar o maior número de pessoas com diferentes idades e nichos, dentro e fora do Brasil; sendo fonte de consulta e inspiração de práticas educativas a favor do Cerrado, de modo a favorecer ações de co-responsabilidade na defesa e proteção do Cerrado e da natureza como um todo.
Tânia Cristina Cruz
Membro do grupo Saberes e fazeres tradicionais associados à biodiversidade do Cerrado e sua interface com a economia solidária. Nas últimas décadas, cresce o interesse por saberes e fazeres tradicionais, sobretudo porque representam formas culturalmente particulares de gestão dos recursos naturais, que não raramente resultam em padrões mais equilibrados na relação homem-natureza, se comparados aos padrões de exploração correntes nas sociedades ocidentais e industrializadas. Não obstante a importância e visibilidade crescente do tema, há ainda uma grande lacuna de informações sobre saberes e fazeres tradicionais no âmbito do Cerrado;
Metodologia para a seleção, qualificação e premiação de empreendimentos da economia solidários organizados por mulheres;
Jornada de formação para empreendedores em tecnologias emergentes e metodologias ativas;
Laboratório de pesquisa em construções e fazeres sustentáveis: é uma prática aberta à comunidade interna e externa do campus FUP/CER/UNB, com ênfase na pesquisa de estruturas arquitetônicas e soluções do cotidiano voltadas para a economia e gestão de recursos naturais, bem como a redução de resíduos. Projeto desenvolvido em co-criação com o Mestre Bambuzeiro Takwara Rapuy pesquisador com larga experiência na fabricação de estruturas de bambus, utilizando materiais de origem 100% biodegradáveis como a resina de mamona e o poliuretano vegetal expansivo (espuma de mamona), resultando em uma construção 95% vegetal.
A Presidência do Conselho Comunitário é exercida pelo Diretor do Centro UnB Cerrado.
O conselho é constituído na proporção mínima de 25% em média do total de seus membros, oriundos conforme os segmentos a seguir identificados:
-
professores ou técnicos-administrativos da UnB, indicados pelos seus pares;
-
membros de organizações da sociedade atuantes na região;
-
membros do poder público atuantes na região;
-
membros do Polo Universitário UAB UnB/UFG de Alto Paraíso de Goiás, do polo de ensino à distância de Cavalcante e, quando houver, de instituições semelhantes dos demais municípios da região.
Ao todo, o Cerrado ocupa um quarto do território brasileiro e abriga cerca de 300 mil espécies animais e 6 mil espécies de árvores. Por seu tamanho e diversidade, ele é considerado um bioma de grande importância para o Brasil. Somada a diversidade da flora e da fauna, as paisagens são encantadoras, impressionando visitantes e moradores.
A Chapada dos Veadeiros, no nordeste do estado de Goiás, está na área mais elevada do Planalto Central Brasileiro. Além de abrigar parte do Cerrado, é nessa região onde nasce a Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins, que alimenta o maior reservatório de água do Brasil, a represa de Serra da Mesa, em Minaçu (GO).
A sociodiversidade é outro aspecto marcante da Chapada dos Veadeiros, que reúne tradicionais comunidades quilombolas e agrícolas, uma comunidade indígena, além de agricultores familiares de diversas origens. Apesar da riqueza cultural e natural, a região sofre com a grande quantidade de espécies ameaçadas de extinção.
Boa parte do território é protegido pelo Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, dado pela UNESCO, e é parte da Reserva da Biosfera do Cerrado Goyaz, Fase II, definida pela mesma organização. A Área de Proteção Ambiental Pouso Alto e Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN) também atuam na preservação da região.
O abundante patrimônio cultural e natural da Chapada dos Veadeiros não impede que graves problemas pressionem a região. Monoculturas, hidrelétricas e atividades mineradoras ameaçam a biodiversidade e são parte do modelo de desenvolvimento neoliberal vigente, que, por sua vez, é ambientalmente insustentável.
A destruição do Cerrado é acompanhada pela erosão de traços culturais e sociais da Chapada dos Veadeiros. A exploração destrutiva da natureza enfraquece a identidade das comunidades que, pelo intenso e duradouro contato com a região, conhecem o valor do bioma e detém conhecimentos importantes para o uso e a conservação da natureza local.
Sensível a essa realidade e atenta à solicitação e ao apoio da comunidade local (veja a Nossa História), a Universidade de Brasília implantou em Alto Paraíso de Goiás o Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros, que tem como MISSÃO:
Promover a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento regional sustentável da Chapada dos Veadeiros, por meio da produção, divulgação e aplicação de conhecimentos científicos e do diálogo de saberes.
Para nós, o diálogo entre a universidade e a sociedade pode contribuir de forma efetiva para frear o processo de destruição do bioma. Acreditamos que a ecologia de saberes, a pesquisa científica e a formação de cidadãos empenhados em práticas sustentáveis também são indispensáveis para a preservação do Cerrado.
Convidamos você a conhecer o Centro UnB Cerrado. Contamos com você na busca pela sustentabilidade deste maravilhoso bioma, fonte de vida para todos nós.
Participe, apoie, auxilie, cresça junto!
Referências Bibliográficas
ELETROBRAS (Brasil). FURNAS Centrais Elétricas. Usina de Serra da Mesa. [S. l.], 2023. Disponível em: https://shorturl.at/alntE
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (Brasil). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Biodiversidade do Cerrado. [S. l.], 2022. Disponível em: https://shorturl.at/gju48